A colecistite é a inflamação da vesícula biliar, uma bolsa que fica em contato direto com o fígado e que abriga a bile (aquele fluido que nos ajuda na digestão de gorduras). 

Colecistite aguda –  mecanismos e sintomas

A inflamação da colecistite aguda da vesícula biliar pode acontecer através de dois mecanismos:

-Colecistite litiásica: podendo ser chamada de colecistite calculosa, é mais frequente em mulheres de meia idade e ocorre quando uma pedra causa a obstrução do ducto que faz o esvaziamento da bile. Assim, a bile se acumula na vesícula e inflama.

 -Colecistite alitiásica: essa é a mais rara, e a causa dela é a inflamação da vesícula sem a presença das pedras, mas mesmo assim os sintomas são parecidos com os da colecistite litiásica. É uma doença mais rara, própria de pacientes em estado crítico de saúde.

O sintoma mais aparente de colecistite é a dor abdominal, mas outros indícios podem aparecer e ajudar a diagnosticar o problema, assim como: febre abaixo de 39º, batimento cardíaco acelerado, dor abdominal generalizada, náuseas e vômitos, como também a perda de apetite. Tais sintomas podem aparecer após a ingestão de comida gordurosa.

Causas

A principal causa da doença é por cálculos (pedras) na vesícula, que provocam a obstrução do fluxo da bile. Em outros casos, a obstrução da bile ocorre por nódulo, tumor, presença de parasitas ou até mesmo após uma cirurgia nas vias biliares. 

Diagnóstico e tratamento

Além dos sinais aparentes, o médico especialista na área procura o sinal de Murphy, que é muito comum na colecistite e que consiste em pedir a pessoa para inspirar profundamente, enquanto se pressiona o abdômen. Quando a pessoa segura a respiração, ela não consegue continuar inspirando em razão das dores que passa a sentir.

O tratamento para a colecistite é iniciado com o internamento no hospital para que as dores e inflamações diminuam, até que a cirurgia da retirada da vesícula seja feita.  Lembrando que a colecistite deve ser tratada o mais rápido possível. Não se deve esperar mais que um dia após o aparecimento dos sintomas, evitando assim acontecimentos mais graves como rompimento da vesícula ou infecção generalizada.

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